Total de visualizações de página

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pedrinho - A Gente ainda Sonhava!


Poucas pessoas que passam por aqui vão lembrar dele.
Pedro Carneiro Pereira, o Pedrinho, era um jornalista, publicitário, narrador de futebol e piloto automobilístico nas horas vagas.
Como narrador e piloto, tenho certeza que ele era bom, era o que eu podia ver dele! Na rádio Guaíba, o Pedrinho era o 'cara'. Estou falando dos anos de 69 até 73, eu era 'guri', mas era inesquecível aquela voz nos jogos de domingo, e isto que meu ídolo era gremista (seu filho é colorado, ainda bem)!


Em 2006 foi publicado o livro 'Pedro Carneiro Pereira - O Narrador de Emoções', de Leandro Martins. Posso dizer que seguidamente releio estas páginas e fico meio assim lembrando daqueles tempos, bons tempos.
Lembro da inauguração do autódromo de Tarumã em Viamão, que Pedrinho foi um dos maiores entusiastas, e que ali ele conquistou grandes vitórias. Quase sempre Pedro pilotava um Opala nº 22. Com esse carro ele chegou a ganhar as 12 horas de Tarumã. Esta prova começava a meia-noite e terminava ao meio-dia. Era automobilismo dos velhos tempos, mas sem dúvida, com mais talento.

Pedrinho, lembro do dia 21 de outubro, mais ou menos 38 anos atrás. Eu estava num jogo do Coloradinho aqui em SM. A transmissão da rádio Guaiba ficou muda de repente, durante o jogo Inter x São Paulo, em Poa! As notícias foram chegando aos poucos.
Depois vi as imagens na TV. Durante mais uma prova em Tarumã, que você fazia questão de não faltar, seu
Opala se chocou com outro carro que queria te ultrapassar.
Nunca mais houve muita emoção nas transmissões de futebol! Nunca mais fui a Tarumã!

Ficou o documentário: 'Pedrinho Morreu na Primavera"! 

 
     

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Garoto de Liverpool!



No final de semana passado, o amigo Rogério Koff convidou-me para assistir este filme dirigido por Sam Taylor-Wood.
Com uma fotografia belíssima, e assistindo em blue-ray, confesso que o filme me surpreendeu positivamente. Contando com uma abordagem moderna e atores inspirados, o filme recria a adolescência de John Lennon. Quem praticamente rouba o filme, claro, é Kristin Scott Thomas, encarnando com perfeição, inclusive na aparência, a rabugenta tia Mimi de John.
Anne-Marie Duff também faz uma frágil Julia Lennon com perfeição. O filme passa uma vaga ideia do relacionamento de mãe e filho, que sem dúvida foi um fator determinante da personalidade de John.
Aliás, o ator Aaron Johnson, como o Lennon jovem, conduz o seu personagem de tal maneira, que chegamos a ficar confusos. Seu sotaque de Liverpool, sua entonação de voz, sua presença cênica, tudo nos faz pensar estar diante de um John Lennon mais novo.


O encontro com Paul McCartney também é um ponto alto do filme. Paul (Thomas Sangster), entra na vida de Lennon, no momento certo. Julia em seguida é morta por atropelamento e Paul que já tinha perdido sua mãe, segura a barra do amigo. Logo depois, as coisas começariam a acontecer.
O filme se encerra com as preparações para a primeira viagem a Hamburgo, e isto me lembrou outro longa sobre os rapazes, que foi lançado em 1994, o Backbeat.
Penso que não pode haver comparações entre os dois, 'O Garoto de Liverpool', não aposta tanto na trilha sonora, mas muito mais na emoção e competência.
Não percam! 



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Guy Williams - O Zorro!


Alguém lembra dele?

Bom, no início da década de 70, por volta dás 18 horas, assistir a série 'Zorro', era um programa obrigatório para mim.
Aquele herói bem-humorado, valente, galanteador, que não perdia uma briga, era representado pelo americano Armando Joseph Catalano, mais conhecido como Guy Williams. Sem a máscara, a capa e a roupa toda preta, o herói se transformava no pacato Don Diego De La Vega, um solteirão convicto, que passeava nas tardes e noites de Los Angeles acompanhado de seu fiel criado mudo (mas não surdo), o Bernardo. Seu pai, Don Alejandro De La Vega, não desconfiava que o filho usava este disfarce e estava sempre tentando lhe arranjar uma namorada.

   
A maior vítima do Zorro, acabava sendo o bem intencionado e gordão Sargento Garcia, papel do talentoso Henry Calvin. Os vilões se revezavam, mas o principal na primeira temporada era o corrupto Capitão Monastário, interpretado por Britt Lomond.
Nas próximas temporadas o principal inimigo do Zorro passou a ser o misterioso sr. 'Águia', disposto a entregar o povoado de Los Angeles aos espanhóis.
Além do leal Bernardo, único a saber da identidade secreta de Don Diego, o corajoso mascarado também tinha a ajuda de seu fiel cavalo Tornado. Mais tarde, o Tornado que tinha a pelagem escura, virou um tordilho e passou a se chamar Silver.

Depois de muito tempo, nos anos 90, a série começou a ser reprisada em um canal brasileiro, colorizada. Quando você 'envelhece' começa a reparar em erros nas filmagens, que quando mais jovem não daria bola. Mas talvez justamente esteja aí todo o charme dessas séries antigas. Vê-se nitidamente que a noite em Los Angeles na verdade é filmada em pleno dia.


'Zorro' foi ao ar nos EUA entre 1957 e 59 produzido pelos estúdios Walt Disney.
Guy Williams ainda continuou contratado dos estúdios Disney durante vários anos, perdendo a chance de estrelar filmes que fizeram sucesso. Apesar de ter participado de alguns episódios de 'Bonanza' e depois estrelar o Dr. Robinson em 'Perdidos no Espaço', ele continuou o resto de sua vida ligado ao personagem Zorro.

A partir de 1973 Guy passa a visitar a Argentina frequentemente, a convite da primeira dama Isabelita Perón, para atuar como Zorro para fins beneficentes. Sua popularidade na terra dos hermanos era enorme, sendo recebido com festa por nossos vizinhos. Ele faria excursões com o Sargento Garcia, revivendo os personagens famosos. Williams chegou a comprar um imóvel, e passou a residir entre Los Angeles e a capital portenha. Durante sua estada em Buenos Aires, vários roteiros de refilmagens de Zorro lhe foram apresentadas, mas nunca se chegou a um acordo.
Guy faleceu em maio de 1989, vítima provavelmente de um ataque cardíaco aos 65 anos, ainda na Argentina.
Para quem quiser relembrar Guy Williams, recomendo o livro 'The Man Behind the Mask' de Antoinette Lane, edição americana.

Esta série merecia uma reedição especial em dvd no Brasil!


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

TESS of the D'Urbervilles


 Em 1969, quando o cineasta Roman Polanski se despediu em Londres de sua mulher Sharon Tate, que estava voltando para a América para dar a luz ao seu primeiro filho, ele notou que Sharon havia esquecido algo no carro. Era um livro de Thomas Hardy, chamado 'Tess of the D'Urbervilles'.
Polanski guardou consigo aquele romance, e quando poucos meses depois sua esposa foi assassinada, ainda abalado pela tragédia, ele passou a lê-lo seguidamente, a ponto de sabê-lo quase de cor.

Não foi surpresa portanto quando quase uma década depois Polanski conseguiu filmá-lo.

Nas palavras de Polanski: "Tess é a história da inocência traída num mundo onde o comportamento humano é governado por barreiras de classe e preconceito social. É também um estudo da casualidade. Todos os males na vida de Tess são produtos fortuitos das pequenas coincidências - mas importantes - que moldam nosso destino. Se não tivesse havido um encontro casual entre seu pai e um pároco que lhe diz que ele tinha sangue aristocrático nas veias, não haveria tragédia."

O filme se revelou de feitura dificílima, com problemas de produção, de logística e de cenários. Polanski prossegue: "Era muito importante achar o cenário apropriado, um equivalente no século XX da Dorset do século XIX de Hardy. Teríamos que assinalar a passagem do tempo e a mudança na própria Tess por meio de uma mudança visível, quase palpável, das estações. Depois de escolhido o local de filmagem rural, deveríamos filmar por um ano afora, começando no início da primavera, atravessando o auge do verão até as profundezas do inverno. Essa programação longa e pouco usual resultaria inevitavelmente num filme muito caro."
Para a personagem principal, Roman trouxe uma amiga que ele conhecia já fazia algum tempo, mas completamente desconhecida do grande público: Nastassja Kinski, talvez somente conhecida por ser filha do veterano ator Klaus Kinski. Os outros papéis de destaque couberam a Peter Firth (Angel) e Leigh Lawson (Alec). O diretor de fotografia foi Geoffrey Unsworth (Superman), que morreria durante as filmagens.

"Em qualquer produção o 1º dia de filmagem marca o estado de espírito e o andamento de todo o processo. É muito importante achar a combinação certa de velocidade e precisão, de humor e entusiasmo. A 7 de agosto, o 1º dia, levantei-me antes da aurora, abri a janela do quarto do hotel e descobri que estava chovendo torrencialmente.
Choveu o dia todo. A cena a ser filmada era aquela na qual Alec dá a Tess um morango para comer (cena  representada na primeira foto), num brilhante dia de verão. Assim, tivemos que levantar um toldo de mais de cem metros, para manter a chuva longe do jardim de rosas, da câmera e dos atores. 
Apesar do tempo, a cena do jardim de rosas aparece com uma qualidade luminosa e mágica de meio de verão, que testemunha a extraordinária habilidade de Geoffrey Unsworth." 


Roman continua: "Por TESS ter levado tanto tempo para ser filmado nossa equipe desenvolveu uma existência comunitária e um ritmo a seu próprio modo, com nascimentos, mortes, casos de amor, divórcios, momentos de alta comédia e de tragédia profunda. Nós éramos uma festa móvel, que viajava desde a Normandia no meio do verão, através do outono e do inverno na Bretanha, e de volta, novamente, a lugares que nos eram familiares há meses.
Alguma coisa da atmosfera idílica daqueles meses pode muito bem estar refletida no próprio filme. Para mim, vindo depois da prisão em Chino, isso constituiu um episódio particularmente importante em minha vida e uma experiência extraordinariamente purificadora."

TESS demorou mais de 1 ano para encontrar distribuidor nos EUA, onde foi o filme mais calorosamente recebido da carreira de Polanski até então, fez sucesso de público e crítica, com várias indicações ao OSCAR.
Alguns interpretaram os infortúnios de Tess como um pedido público de desculpas de Polanski por sua 'transgressão' em Los Angeles, - o caso de assédio sexual ilegal que até hoje o atormenta - mas ele nunca admitiu isso. Ele não podia conceber que ele vitimasse deliberadamente uma mulher. 
Sua mãe e Sharon, as duas mulheres que mais amou na vida, foram vítimas de atacantes intencionais ( a mãe pelos nazistas e Sharon pelos assassinos de Manson), e suas personagens mais agradáveis são sempre suas vítimas, como Carol em "Repulsa ao Sexo" e Rosemary (O Bebê de Rosemary) ou Evelyn Mulwray em 'Chinatown'.

Com a dificuldade de achar distribuidores para TESS, Polanski pensou em se aposentar. Ele se sentia cansado e imaginava que não valia mais a pena perder anos de sua vida filmando. Ele se concentrou em atuar como ator e dirigir óperas. Roman representou Mozart durante vários anos em 'Amadeus' nos palcos.
Enquanto isso, ele encontrou tempo tb para escrever sua autobiografia, 'Roman'(1984).
 
Talvez toda a essência do livro de Hardy não tenha sido assimilada por Polanski, mas sem dúvida este trabalho, com suas reconstruções minuciosas e figurinos perfeitos, merecem um lugar especial na filmografia do mestre.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ocean's Kingdom


Paul McCartney volta a 'brincar' com a música clássica. Depois de seus trabalhos 'Liverpool Oratorio' (1991), 'Standing Stone' (1997), 'Working Classical' (1999), 'A Garland for Linda' (2000) e 'Ecce Cor Meum' (2006), chegou a vez de 'Ocean's Kingdom', lançado este ano, com direito a estreia liderada pela Orquestra Sinfônica de Londres!
O inovador trabalho de Paul com conotações, digamos mais sérias, pode ser considerado a trilha sonora para o filme 'The Family Way' (1966), o primeiro disco solo de um Beatle.
Viu pessoal? Não foram os discos experimentais de John Lennon com Yoko que abriram as portas da carreira-solo à banda! McCartney já tinha se antecipado em dois anos.  


Acho que a música de sir Paul, foi evoluindo nos trabalhos clássicos, chegando agora a um nível satisfatório, ao menos aos meus ouvidos. Bem, vou deixar esta análise para os críticos de música clássica que geralmente não vêem com bons olhos as incursões de artistas pop no mundo erudito!


Mr. Macca não deve estar nem aí pra isto! 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Clapton em paz consigo mesmo...


Foi a primeira coisa que me veio na cabeça ao assistir ontem a noite o show de Eric Clapton em Porto Alegre!

Quer dizer que foi o melhor show que já vi na vida? Claro que não!
Foi o melhor show de Clapton? Também não!
Assisti Clapton em 1990 no Gigantinho em Porto Alegre, e seu show era mais, digamos... visceral!!
O show foi ruim? Não, longe disso!


Foi a apresentação de alguém que sabe tudo de música, e que não se rende ao que o público quer.
Ao menos não totalmente. 'Cocaine' - a mais celebrada pela tropa presente - estava no repertório. Até hoje acho estranho gente vibrando com essa canção como se fosse uma apologia à droga, quando, ao contrário, ela é um aviso bem direto dos malefícios da mesma.
Tudo bem, Clapton faz exceções. 'Wonderful Tonight' outra que os fãs gostam, também estava lá.
Sabe o que eu acho? O senhor Eric Clapton não queria arriscar com seu último trabalho, mais jazzístico - ao menos não com o público tupiniquim - e ao mesmo tempo não deixaria o set-list óbvio demais.


Vibrei com 'Key to the Highway', mas detestei a comercial 'Tearing Us Apart'. Gostei de 'Hoochie Coochie Man' (novidade no set-list) mas me decepcionei com 'Layla' em versão acústica. Mas gosto é gosto... A galera vibrava com as mais 'conhecidas'! 
Resta dizer que a banda não decepcionou. Posso agora morrer tranquilo após ver o baterista Steve Gadd e o brilhante baixista Willie Weeks ao vivo! Que marcação solene, sem firulas! Chris Stainton nos teclados, também é 'o cara.'


Clapton, voltando ao assunto de sua fase atual, está feliz! Sua música melhorou por isso? Acho que não! Paz e felicidade, obviamente não quer dizer inovação ou novas apostas. Mas ele me transmitiu esta paz e tranquilidade. E 'Ele' merece!!!

Ahhh, a 'vip lounge' estava muito legal, com meus amigos Rogério, Lucia e minha irmã Cristina!.
Que venha o Ringão!!!


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Beatles 2012 e Mr. Clapton!


Vai se aproximando o final do ano e já temos que nos preparar para 2012. Nada melhor do que se preparar com um 'calendário Beatle' e um bom som.


Amanhã, pé na estrada pra curtir  Mr. Clapton em Poa. Espero trazer muitas novidades do nosso guitar-hero. Até...


domingo, 2 de outubro de 2011

Blog de Leland Sklar!




Kris Kristofferson - Spooky Lady’s Sideshow
Monument PZ 32914 (1974) - US LP

Side One

1 - Same Old Song*
2 - Broken Freedom Song*
3 - Shandy (The Perfect Disguise)*
4 - Star-Spangled Bummer (Whores Die Hard)*
5 - Lights Of Magdala*
6 - I May Smoke Too Much*

Side Two

7 - One For The Money*
8 - Late Again (Getting’ Over You)*
9 - Stairway To The Bottom*
10 - Rescue Mission*
11 - Smile At Me Again*
12 - Rock And Roll Time*

Notes: 1) Original cover art includes snippets of made-up album reviews by fake rock critics. Please refer to original album cover for these. 2) Each song lyric on inner sleeve is preceded by quoted citations. Please refer to inner sleeve for these.
Kris Kristofferson - Vocals, 5-String Guitar, 11-String Guitar, Background Singer
Lee Sklar - Bass (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12)*Sammy Creason - Drums (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12)
Jerry McGee - Acoustic Guitar, Electric Guitar, Sitar, Harmonica, Dobro, Background Singer
Mike Utley - All keyboards, Background Singer
Jim Horn - Saxophones
Jack Kelson - Saxophone (as Jackie Kelso)
Chuck Findley - Trombone
Dick “Slyde” Hyde (as Dick Hyde) - Tuba, Trombone
Bobbye Hall Porter - Percussion (as Bobbye Hall)
Bob Neuwirth - Singer (as Bobby Neuwirth)
Rita Coolidge - Background Singer
Herb Pedersen - Background Singer
Larry Murray - Background Singer
John Beland - Background Singer
Terry Paul - Background Singer
Delbert - Background Singer
Glenn - Background Singer
Stephen Bruton - Background Singer
The Moan-Tones - Background Singers
Bobby Neuwirth - Vocal

Produced by David Anderle

John Haeny - Recording Engineer (Sunset Sound)
Tommy Vicari - Recording Engineer (Sound Labs)
Kent Nebergall - Recording Engineer (Sunset Sound)
Reed Stanley - Recording Engineer (Sunset Sound)
Brian Dall’Armi - Recording Engineer (Sunset Sound)
David Anderle - Re-mix Engineer

Recording Studios:
Sunset Sound
Sound Labs

Re-mixing Studio:
Sunset Sound

Doug Sax - Mastering Engineer

Mastering Studio:
Mastering Lab

Bob Jenkins - Photography
Jimmy Wachtel - Album & Poster Design
Amanda Flick - Poster Illustrations
Kris K. and Bob J. - Cover Concept

“Album & Poster Design - Jimmy Wachtel with excellent poster illustrations by one Amanda Flick // Cover Concept - Kris K. and Bob J. (The mid-nite, last minute, create it or compromise one more time duo)”.

“Thank you Brian Dall’Armi for showing and telling so much in the control booth”.

“Special Thanks To // Mike Utley, Sammy Creason, Jerry McGee, Lee Sklar, and David Anderle. I thought they were humoring me till I found out they were all patients as well // Donnie Fritts, for spiritual guidance // Fred Foster, for letting it happen!”.

Songwriters:
Kris Kristofferson
Stephen Bruton
Seymour Cassell
Roger McGuinn
Larry Murray
Bob Neuwirth



source/pic: my records



Kris Kristofferson - Who’s To Bless And Who’s To Blame
Monument PZ 33379 (1975) - US LP

Side One

1 - The Year 2000 Minus 25*
2 - If It’s All The Same To You*
3 - Easy, Come On*
4 - Stallion*
5 - Rocket To Stardom*

Side Two

6 - Stranger*
7 - Who’s To Bless And Who’s To Blame*
8 - Don’t Cuss The Fiddle*
9 - Silver (The Hunger)*

Note: Above picture and following credits were taken from UK pressing on Monument MNT 69158.
Kris Kristofferson - Vocals, 12 String Guitar, 6 String Guitar
Lee Sklar - Bass (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)*Sammy Creason - Drums (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Jerry McGee - Electric Guitar, Acoustic Guitar, Dobro
Fred Tackett - Acoustic Guitar, Mandolin
Mike Utley - Keyboards, Moog Synthesizer
Bobbye Hall Porter (as Bobbye Hall) - Percussion, Congas
Nick DeCaro - Accordion (as Nick De Caro)
Clydie King - Background Singer
Venetta Fields - Background Singer
Rita Coolidge - Background Singer
Billy Swan - Background Singer
Terry Paul - Background Singer
Herb Pedersen - Background Singer
Mentor Williams - Background Singer
The ‘Rocket To Stardom’ Chorus: Billy, Terry, Herb, Donnie Fritts, Mike Utley, Warren Oates

Produced by David Anderle

John Haeny - Recording Engineer
Kent Nebergall - Recording Engineer
Wayne Daily - Recording Engineer
David Anderle - Mixing Engineer

Recording Studio:
Sunset Sound Studios, L.A.

Songwriters:
Kris Kristofferson
Roger McGuinn
Bob Neuwirth (as Bobby Neuwirth)



source/pic: my records
US catalog #: the web



Kris Kristofferson - Surreal Thing
Monument PZ 34254 (1976) - US LP

Side One

1 - You Show Me Yours (And I’ll Show You Mine)*
2 - Killing Time*
3 - The Prisoner*
4 - Eddie The Eunuch*
5 - It’s Never Gonna Be The Same Again*

Side Two

6 - I Got A Life Of My Own*
7 - The Stranger I Love*
8 - The Golden Idol*
9 - Bad Love Story*
10 - If You Don’t Like Hank Williams*

Kris Kristofferson - Vocals, 12 String Guitar
Lee Sklar - Bass (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10)*Sammy Creason - Drums (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10)
Jerry McGee - Guitars, Singer
Mike Utley - Keyboards, Synthesizer, Singer
Clydie King - Singer
Rita Coolidge - Singer
Sherlie Matthews - Singer
Byron Berline - Singer
Jack Skinner - Singer
Allen Wald - Singer
Terry Paul - Singer
Billy Swan - Singer
Herb Pedersen - Singer
Gary Busey - Singer

Produced by David Anderle

Kent Nebergall - Recording Engineer, Re-Mix Engineer (6)
John Haeny - Recording Engineer
Jim Isaacson - Recording Engineer
Marty Lewis - Recording Engineer, Re-Mix Engineer

Recording Studio:
Sunset Sound Studios, Los Angeles

Mixing Studio:
Sunset Sound Studios, Los Angeles

Mastering Studio:
Mastering Lab, Los Angeles

Management; Bert Block

John Shannon - Front and Back Cover Photograph
Gribbitt - Design
Ellen Vogt - Production Assistant

“When Billy Blake asked Lazarus how come he lay down on his left side and his right side so long and eat dung, he (Lazarus) said, “The desire to raise man’s perception to the infinite,” or some such. // Like Joh Prine says, the Lord works in mysterious ways. // I say thanks to David Kent, and Marty for the mood and the mix, and to Mike, Sammy, Jerry, Lee, Gary, Terry, Billy, Sherlie, Rita, Clydie, Byron, Allen, Jack for the music, and to Teddy Jack Eddie and the mayor for helping me learn to fall in slow motion and make my own salad. // Yours in sport, Casi Demento”.

Songwriter:
Kris Kristofferson