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terça-feira, 30 de novembro de 2010

John Coltrane - Um Amor Supremo!


John Coltrane sempre foi considerado o maior saxofonista de jazz de todos os tempos. Já faz alguns anos que tive contato com sua obra, que nunca deixou de me surpreender. O cara tem uma musicalidade estonteante. Desde sua fase com Miles Davis, passando por dependências pesadas em heroína e álcool, até seus álbuns solo, John exala talento e criatividade.
Tenho como álbuns de cabeceira alguns trabalhos dele, como Blue Train (1957), Soultrane (1958), Giant Steps (1959) e Coltrane's Sound (1960), meu preferido! Todos são essenciais!

Coltrane passou sua vida a partir de 1957 tentando se descobrir como ser humano. Esta procura o levou até várias religiões, incluindo o islamismo. Sua primeira mulher Naima, teve grande ascensão sobre ele nessa época, e o ajudou a se livrar de seus vícios.


A sua obra máxima, seria lançada em 1964. O álbum A Love Supreme, é simplesmente uma conversa de seu autor com o criador! São verdadeiros hinos de amor e devoção de Coltrane a um ser supremo!
Para tentar entender melhor este seu trabalho grandioso e visionário, adquiri agora o livro de mesmo nome de Ashley Kahn, o qual recomendo para os que, como eu, precisam de mais informações sobre essa obra de Trane, ou amantes do jazz em geral.


Sei que John Coltrane é lembrado muitas vezes por sua fase final, quando ele rompe com os fraseados tradicionais e em que emprega a cacofonia como ingrediente importante de sua música. Mesmo pouco acessíveis, estes trabalhos deixaram sua marca. Interstellar Space e Expression são hoje considerados obras-primas.
Coltrane faleceu em 1967 com apenas 40 anos de idade. Não ouso compará-lo à ninguém, embora admire alguns de seus seguidores, como Albert Ayler. 
John Coltrane conseguiu tão somente modificar as estruturas melódicas! Neste sentido, existe a música antes e depois dele!

  
"Se você deseja uma reprodução fotográfica, não compre um Picasso. Se você deseja uma música popular, não ouça Coltrane."    Ralph J. Gleason, 1960. 

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