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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Gênio do Pink Floyd vem aí...




Roger Waters, deverá pisar no campo sagrado do Gigante da Beira-Rio no dia 25 de março do ano que vem. A gente sabe que ele não é uma unanimidade. Principalmente por ter deixado o Pink Floyd!
Muitos acham a fase inicial da banda, quando Syd Barret dava as cartas, melhor. Outros mais ainda, preferem o Pink depois da entrada de David Gilmour.
Nunca fui fã de carteira do rock progressivo. Porém, abria algumas exceções para alguns grupos de qualidade, e entre eles, claro, estava o Pink.
Não estou aqui também, para descobrir alguns álbuns que não fizeram tanto sucesso, e fazer de conta que eles são os melhores!


'Dark Side of the Moon' e 'Wish You Were Here', lançados entre 73 e 75, é claro que, para o meu gosto, estão num patamar acima de qualquer outro trabalho da banda. Neles, o toque de Waters é sem dúvida o grande diferencial, na composição e nos arranjos.
Como disse, não sou fanático por esse rock super-trabalhado, mas no início dos anos 80, eu estava entre os aficcionados que fizeram fila em frente ao cinema Glória, para assistir a pré-estreia do longa 'The Wall' da banda.
O filme 'The Wall' virou uma lenda. O disco lançado em 79, mexeu com as estruturas musicais, e quem sabe, intelectuais do mundo do rock e da galera em geral. Waters, começava ali a exorcizar seus fantasmas!
O desenho do filme complexo e inovador, assinado pelo cartunista Gerald Scarfe, inspirado nos pesadelos de Waters, também marcaria época. 

Como é quase regra em um conjunto de sucesso, com o tempo a banda passou por um desgaste muito grande, e em 1983, Waters assinaria seu último álbum junto ao Floyd.
O trabalho 'The Final Cut', como o sub-título informa, é um requiém pós-segunda guerra mundial. Aqui, Roger fala de pesadelos ainda mais sombrios, e mais reais, como a guerra, e lamenta o desperdício de vidas, que incluiu seu próprio pai, a quem o álbum é dedicado.


Roger Waters continuou a carreira-solo, em trabalhos que confesso não ter acompanhado a fundo. Porém, ficou chateado quando seus companheiros, Gilmour, Mason e Wright continuaram usando o nome da banda em seus novos álbuns e shows após sua partida.
Waters achava que ninguém tinha trabalhado mais do que ele pela banda, e que se alguém fosse levar essa herança adiante, esse alguém seria ele.
No fim, tudo se acertou, o Pink continuou sua carreira, com altos e baixos após a saída de Waters, tocando principalmente suas composições em shows ao vivo.
Pois bem, o homem vem aí! Em março, espero ser uma das milhares de 'cabeças-feita', como se dizia na época, a estarem  no melhor estádio do mundo pra curtir uma noite do 'muro indestrutível'!!

See you soon, Roger! 


2 comentários:

Ana V. disse...

Ainda não conferi in loco, mas me disseram que assistir ao Waters é o mesmo que ver a banda inteira. Será?

Eduardo Lenz de Macedo disse...

Acho que sim, Ana! Assim como muitos dirão que assistir ao 'atual' Pink Floyd, sem Waters,com Gilmour e Mason também é a mesma coisa! Eu prefiro sempre o cara que compôs pra cantar e arranjar suas composições.