Comecei a jogar tênis com uns 10 anos de idade. Meu pai jogava todas as quintas-feiras à noite no ATC aqui em SM, e eu era fã das partidas noturnas. Assistia muitas vezes a elas sentado na cadeira do juiz.
Minha 'carreira' no tênis durou até os 35 anos, quando resolvi partir para outros esportes menos cansativos.
Meu ídolos no tênis remontam a década de 70. Jimmy Connors sempre foi um exemplo de técnica e combatividade, um jogador completo. Bjorn Borg era um osso-duro de roer. Devolvia todas e não se entregava nunca, mas não gostava de seu jogo defensivo. John McEnroe, com seu comportamento agressivo revolucionou o esporte, e com suas subidas a rede a toda hora tornava o jogo mais emocionante.
Da geração mais nova, além é claro do Guga, - nunca imaginei estar vivo para ver um brasileiro ganhar um torneio do Grand Slam - nosso maior jogador, também admirava os estilos de Boris Becker, Stefan Edberg e de Pete Sampras.
Andre Agassi, eu sempre achei com um estilo mecânico de jogar, cheio também de manias e um pouco supersticioso. Porém, não há como negar que ele foi um ícone e herói do tênis.
Ganhei de presente de minha irmã Malu, esta autobiografia dele, e estou curtindo muito. Primeiro porque é dificíl achar algum livro sobre tênis e segundo porque o carinha resolveu contar tudo.
Os bastidores do tênis sempre foram alvo de muita especulação. Houve vários casos de doping no esporte e Agassi não se furta de falar sobre isso e também não esconde que usava uma grande peruca em certos momentos de sua carreira, antes de assumir a sua calvície.
A vida de tenista apesar de todo o glamour envolvido, - para os que tem talento, diga-se de passagem - é muito cansativa. Você vai da quadra para o hotel, do hotel para a quadra treinar, e depois jogar. Se perder na primeira rodada, já viaja para o país ou continente onde haverá o próximo torneio. Se você for campeão no domingo, prepare-se para jogar já na terça seguinte o próximo campeonato.
Dificilmente um atleta não acaba sua carreira antes do previsto, devido a lesões. Caso do nosso Guga!
Agassi conseguiu suportar suas dores até os 36 anos, apesar de ter que tomar infiltrações para poder atuar.
Nas primeiras páginas do livro ele já nos confessa: "Odeio o tênis".
Para quem gosta desse esporte é uma ótima pedida. Vitórias e derrotas marcantes não faltarão!!
2 comentários:
Esporte que acho 'bonito' e a autobiografia parece muito interessante!
É muito interessante! Agassi fala tb muito de sua vida pessoal, seus casamentos (Brooke Shields)e namoros (Barbra Streisand)e sua grande paixão e atual companheira a tb tenista Steffi Graf.
Muito legal.
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