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quinta-feira, 7 de março de 2013

Uma Aula!!




Pois é, amigos. O Elton John arrasou em Porto Alegre.

Muitas coisas contribuíram para que o show desse certo, na minha opinião. Primeiro a acústica do Estádio do Zequinha, que surpreendeu. Ao menos para quem estava próximo ao palco, ela foi perfeita. O tempo que estava chuvoso, ficou bom perto da hora do show. A Vip Lounge, que se não foi uma maravilha, pelo menos não me deixou de mau-humor. E o principal, claro, o senhor Reginald Kenneth Dwight, 65 anos, mais conhecido como Elton John, estava animado!

Eu não havia gostado da voz desse cara no show de São Paulo, mas ao vivo.... Foi de arrepiar. O piano parece o mesmo da década de 70, matador. Alie-se a isto, um equipamento de primeira, uma banda super-competente, cujo destaque são os remanescentes dos primeiros discos de Elton: o baterista Nigel Olsson e o guitarrista - que guitarra - Davey Johnstone, e você tem uma aula de música!!!


Não precisou pirotecnia, não precisou efeitos especiais. Elton nem falou muito, além dos 'Boa Noites' e 'Obrrrigados' - apesar de levantar toda hora do piano para 'provocar' a galera. Não precisava mais nada mesmo!

Ás 21.10 mins., aos primeiros acordes de 'The Bitch is Back', o cara começou a conquistar o público presente. Quase lotado, diga-se de passagem.
Aí desfilaram 'Benny and The Jets', 'Grey Seal', ambas do álbum antológico 'Goodbye Yellow Brick Road', que ganhou destaque no show!
Gostei muito de 'Levon', com EJ atacando a música sózinho ao piano. Os dois telões instalados no 'Zequinha', deram uma amostra de sua técnica ímpar nos teclados.
A parte que eu mais esperava, e que me deixou emocionado, foi seu tributo inesquecível a Norma Jeane, em 'Candle in the Wind'. Essa canção, pra mim, nunca envelheceu. É bom não esquecermos aqui a imensa contribuição do letrista Bernie Taupin, para a carreira de Elton John. Sem ele, não sei se EJ chegaria onde chegou.


Outro ponto alto, foi como eu esperava, a suíte 'Funeral For a Friend'! A banda deslanchou de vez, e nós embarcamos numa viagem pelo mundo do rock progressivo anos 70! Aí o carinha esnoba, e entra logo depois num clima jazzy, com 'Honky Cat', do grande álbum Honky Château. Nesse momento eu tive que comentar com meus amigos presentes no show: 'o cara passeia por todos os ritmos...' Uma verdadeira e legítima aula!!!
Falando em Honky Château, não poderia faltar 'Mona Lisas and Mad Hatters'! Eu adorei, parece que tem gente que não conhece ela direito.... Fazer o quê???

'Skyline Pigeon' era obrigatória! Eu deveria ter 11 ou 12 anos quando a ouvi no rádio pela primeira vez! EJ parece curtir tocá-la ainda, isso que eu acho importante. Ele não se envergonha do seu passado!


As baladas continuaram com 'Daniel', "Believe' (com corações vermelhos na plateia) e 'Sad Songs'. De seu recente álbum em dupla com Leon Russell chamado 'The Union', surgiu 'Hey Ahab', muito legal, mas que poucos se ligaram.
 As mais agitadas foram chegando. Vibrei com a homenageada pela turnê, (40 anos de) 'Rocket Man', 'Crocodile Rock', 'I'm Still Standing' e 'Saturday's Night Alright for Fighting'.    

Ok, pessoal, o espetáculo estava acabando! Quase!! Faltava aquela....
EJ saiu e voltou para encerrar com 'Your Song'!!!
Não preciso dizer mais nada. Com isso ele satisfez a vontade das pessoas que conhecem sua música!!

Um dos melhores shows que já vi!!!


3 comentários:

Debbie disse...

Que bonito teu texto e que bonito deve ter sido o show!

Eduardo Lenz de Macedo disse...

Foi muito lindo, Debbie! Show pra não se esquecer!
O cara me surpreendeu!
Toca e canta muuuuito!!
xxx

Macedo Brinquedos disse...

O jeito que tu escreveu chegou a dar vontade de ir. Show o blog!